sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

BRASILEIRA CRIA BIQUINI QUE EVITA "AJEITADINHA NO BUMBUM" E FAZ SUCESSO ENTRE AS AMERICANAS

Não sei se você já ouviu falar em ripple (do inglês ondulação), mas os biquínis com esse tipo de tanga estão fazendo sucesso tanto aqui no Brasil quanto no exterior. O modelo ripple foi lançado pela marca carioca Vix. No exterior, já faz sucesso há uns três anos. No Brasil, a moda começou a pegar somente agora.

O modelo ripple de tanga traz uma costura na vertical, no meio do bumbum, que deixa a calcinha ondulada nesse local (daí o nome ripple). A promessa é que, com essa costurinha ondulando, o bumbum pareça maior e mais empinado.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Um país branco, esquálido e sem história


A imprensa estrangeira que veio cobrir a semana de moda do Rio deve ter saído dos nossos desfiles com essa impressão. Na passarela, nada das famosas curvas das Giseles, que nos anos 2000 romperam o padrão reinante de “heroin-chic” da década anterior. As modelos estavam magras, magérrimas, pálidas, branquíssimas. E com aquela eterna cara de tristeza, simplesmente andando na passarela, sem enfeitar as roupas que desfilavam, sem serem embelezadas por elas.
Para que uma mulher vai comprar uma roupa senão para ficar mais bonita, mais feliz? A cara de enfado das modelos brasileiras segue, claro, uma tendência internacional dos desfiles europeus e americanos. Só que o tempo deles terminou. Mergulhada numa crise medonha, a Europa volta seus olhos para os mercados emergentes. Nunca tantas grifes estrangeiras abriram tantas lojas no Brasil. E elas não estão aqui atrás dos mesmos erros que fizeram suas economias naufragarem como o navio italiano. Elas querem nossa autenticidade, nossa tão falada alegria, nossos consumidores afetivos e fiéis a quem os trata bem. Em breve, elas terão de se adaptar ao jeito único do cliente brasileiro e as vendedoras, de abandonar a postura esnobe que consagrou essas marcas inacessíveis no mundo da moda — outro dia, entrei numa loja da Prada em Nova York e uma vendedora sorriu para mim, juro que é verdade.
E, de repente, convida-se um grupo respeitável de jornalistas estrangeiros especializados em moda para se sentar na primeira fila dos desfiles das marcas brasileiras. A palavra deles é de ouro, muitos compradores confiam nela para pegar um avião, fazer seus pedidos e pendurar as roupas nas araras de suas lojas. Na passarela, tricôs pesados, vestidos assépticos para corpos famélicos, cortes complicadíssimos que nossa pouca experiência jamais poderá igualar aos de seus pares europeus. É uma pena: as grifes que mais vendem no mundo — Chanel, Dior, Louis Vuitton — sempre fazem referência a sua própria história, aos seus códigos, por mais que os temas das coleções mudem.
Com a chegada das marcas estrangeiras ao Brasil (e elas são ricas, anunciam caudalosamente e têm um plano de marketing bem agressivo e estruturado), o grande desafio da moda nacional não é mais a exportação — até porque, como o real alto e os impostos pagos aqui, o preço de nossas roupas chega proibitivo lá fora. A meta é ser competitivo dentro de casa e, para isso, é preciso ser autêntico, revirar nossas raízes, procurar nas profundezas desse país tão rico e complexo algo que faça diferença no mundo.
De todos os desfiles a que assisti até agora, o que mais me chamou atenção foi o do mineiroVictor Dzenk. Victor nunca quis inventar a roda; seu estilo é sempre o mesmo: caftãs coloridos, vestidões estampados, caudas esvoaçantes, tudo ao gosto de uma mulher perua que gosta de ser notada. De coleção em coleção, ele homenageia cidades, estados e países e nunca trai sua cliente, que sabe exatamente o que vai encontrar ali. Pois, nesta temporada, Victor decidiu homenagear o Maranhão e colocou Alcione para cantar no desfile com uma trupe folclórica do boi. Ao final da apresentação, a plateia inteira se levantou, aplaudiu e dançou. Isso é Brasil. Isso não é Europa.
Esperto, esse Victor, que deu um sopro de alegria numa estação fria e sem graça como o inverno. Gostei também de suas modelos, que faziam poses divertidas em frente às câmeras e que jogavam os bracinhos para o alto enquanto Alcione evoluía. Adorei ver as referências às janelas do Maranhão, aos postes franceses de São Luís, à geometria colorida dos trajes dos blocos populares. Tive orgulho da nossa terra, um sentimento bobo e ufanista, mas genuíno. Um jornalista gringo ficou fascinado com aquilo e queria saber tudo sobre Alcione, pois adoraria, disse ele, fazer uma matéria sobre ela.
No último dia de moda no Rio, no entanto, senti vergonha de uma repórter estrangeira que me perguntou por que não havia praticamente nenhum negro na passarela e se o consumidor local deixa de comprar uma roupa se ela não for desfilada por um branco. Uma amiga, que estava ao meu lado, respondeu que essa questão é antiga, que já foi ultradebatida nos anos anteriores e que não adiantou nada, esse tema já estava ultrapassado e saiu de moda.




http://colunas.revistaepoca.globo.com/brunoastuto/2012/01/15/um-pais-branco-esqualido-e-sem-historia/

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mais que uma exposição de moda, a exposição "Casa Canadá" fala da história de um país, a celebração da cultura brasileira e o glamour da sociedade da época. Uma aliança da utopia com a beleza, do sonho com a moda, criando um país chamado Brasil.


A exposição "Casa Canadá" conta através de fotografias, objetos de acervos particulares e de museus, revistas e multimídia, a história daquela que foi o ponto de partida da moda no Brasil. O início, no Pós Guerra nos anos 40, o apogeu no glamour dos anos 50, indo até meados dos anos 60, quando acontece a transferência da Capital do Rio para Brasília e o golpe militar em 64.

Fundada por Jacob Peliks, a Canadá de Luxe foi a primeira grande "Maison Brasileira".
A primeira a importar peças dos melhores designers europeus, como Dior, Cardin, Chanel, Schiaparelli, Givenchy, Balmain, Lanvin, entre outros. Comandada pelas irmãs Mena Fiala e Candida Gluzman, a Canadá de Luxe foi a referência da moda no Brasil.

Na exposição, o visitante verá a evolução da moda francesa no Brasil através de fotos, documentos e imagens de arquivo em vídeo; e irá descobrir como nasceu a alta costura brasileira, com vestidos criados nos Studios Canadá. Longos bordados, suntuosos e curtos com sabor tropical eram apresentados juntos com jóias desenhadas por Roberto Burle Marx, os primeiros designers com pedras brasileiras.

Na casa Canadá aconteceram os primeiros desfiles do país e que faziam tanto sucesso que paravam a Avenida Rio Branco. Nos salões da Maison na rua Sete de Setembro, clientes e jornalistas viam passar as mais belas modelos da época:  Adalgisa Colombo, Vera Barreto Leite, Georgia Quental, Helga Franceschi, Vânia Badin e Ilka Soares.

Viaje nas passarelas do Pós Guerra, participe dos testemunhos da modelos, visite os salões do Copa e conheça o Jockey Club em dia de Sweepstake. Em todos os cenários, um ponto em comum: a sociedade vestindo as criações da Canadá.

A exposição, que coloca a moda no contexto histórico nacional e mundial, acompanha o nascimento de um sonho chamado Brasília, pelas mãos de um dos melhores amigos de Dona Mena Fiala:o Presidente Juscelino Kubitschek e D. Sarah, a mais fiel cliente da casa Canadá.

Cartas e postais, material de campanha da reeleição de JK, documentos históricos jamais trazidos a público, contam a história da mudança da capital do Rio para Brasília, os anos gloriosos e o exílio do casal JK.
Mais que uma exposição de moda, a exposição "Casa Canadá" fala da história de um país, a celebração da cultura brasileira e o glamour da sociedade da época. Uma aliança da utopia com a beleza, do sonho com a moda, criando um país chamado Brasil.


Exposição Casa Canadá
Mansão Figner
Rua Marquês de Abrantes, 99-Flamengo
De 11 a 30 de janeiro de 2011.
Terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 11h às 17h.


POMPIDOU MODA BRASIL.
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@POMPIDOU

domingo, 9 de janeiro de 2011

CRISTINA FRANCO SERÁ CURADORA E MEDIADORA DE UM DOS PAINÉIS DO SENAC RIO FASHION BUSINESS

Matéria publicada no site do evento (clique aqui). 





A jornalista e consultora de moda Cristina Franco virá especialmente de Salvador (Bahia) para participar da 17°edição do Senac Rio Fashion Business.

Cristina será a mediadora e curadora do painel “Indústria Criativa e Economia da Cultura” que acontece no dia 11 de janeiro às 11hs na Marina da Glória. O debate contará experts no assunto que vão apresentar e discutir os cases de sucesso.
O Senac Rio Fashion Business chega à 17ª edição com investimento de R$ 16 milhões, valor 25% superior ao aportado na edição anterior. O evento acontece de 10 a 13 de janeiro de 2011, na Marina da Glória, Rio de Janeiro, e reunirá, em 30 mil metros quadrados de área construída, 310 expositores (250 do segmento de moda de 12 estados brasileiros e 60 de tecnologia); 20 mil lojistas convidados, entre esses, mil compradores vips; e previsão de 50 mil visitantes.
A abertura do evento será realizada no dia 9 de janeiro, com desfiles de Carlos Miele, Patrícia Viera, no Copacabana Palace, e Vitor Dzenk, no Cine Odeon.
www.pompidoubrasil.blogspot.com
POMPIDOU BRASIL.

POMPIDOU BRASIL

CONFIRA...http://www.pompidou.com.au/shop/index.php

FASHION BUSINESS

http://www.fashionbusiness.com.br/site_novo/?p=1243